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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

LÚCIA BARCELOS  
( BRASIL – RIO GRANDE DO SUL )

 

É graduada em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1979), Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1994) e Doutora em Educação (2009) pela mesma universidade, com tese sobre os usos do computador na escola, especialmente na leitura e na escrita.
Foi professora dos cursos de Pedagogia da UNISINOS e da UERGS, e de Língua Portuguesa e Inglesa da rede estadual em Canoas/RS e da rede municipal de Porto Alegre.
Foi Coordenadora Pedagógica (2011) e Coordenadora Regional de Educação da 27ª CRE -Coordenadoria Regional de Educação/RS (2012-2015). Tem larga experiência na área de Educação, tanto na graduação como na formação em serviço, discutindo principalmente os seguintes temas: alfabetização, letramento, produção textual, políticas públicas, reestruturação curricular, escola por ciclos de formação e avaliação.
Informações coletadas do Lattes em 08/10/2022

 

VENZON, Altayr; MONCKS, Joaquim; RODRIGUES, Darcila (organizadores). Antologia da Casa do Poeta Rio-Grandense Coletânea Literária.    Porto Alegre/RS: Antonio Soares /Edições Caravela, 2025.  216 p. ISBN 978-85-8375-027-7 
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda, doação do amigo Brito (livreiro) em 2024

 

Louca

O certo é que houve um frêmito na noite
e tua voz se expandia com ecos de vinho.
Havia displicência e carinho,
e uma lua em teus olhos.
Contava as horas,
sedenta da forma que tinha a aurora
dita por tua boca.
Já me tinhas tomado a razão:
afinal,
é tão normal
ser louca!


Palavra

Busco a palavra atemporal,
sem pátria,
para ser compreendida pelo olha azul celestial.
A palavra garimpada,
escondida,
amadurecida na erudição do silêncio.
Porém, procuro a palavra fugidia,
que escapa ao recolhimento
dos céus das bocas.
Palavras tão sensatas e loucas:
dignas da Poesia!
Ouso, então, caçar palavras mornas nas tardes vazias
para, nas noites frias,
no ápice das madrugadas,
descortina-las às criaturas que sonham acordadas!


Alma-pampa

Tenho n´alma vastas campinas
cingindo margens de rios!
Tenho vertentes, calafrios
dos ventos que dão laçaços,
sangas, e pássaros erradios
cortando livres, os espaços!
Tenho n´alma, tiros de laço,
rodeios e marcações,
desgarradas recordações
bordando orlas de açudes.
Tenho n´alma, pedras rudes,
dores que imprimem fendas,
mas tenho também as rendas
suaves, dos sentimentos.
Tenho n´alma, acampamentos,
espaços cheios de luz,
festas, congraçamentos,
e a poesia que seduz.
É uma alma descortinada...
Larga, como as coxilhas,
feitas de ermos e maravilhas,
esta alma que descampa.
Tenho, sim, uma alma-pampa
de saudades andarilhas!


*
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Página publicada em janeiro de 2025


 

 

 
 
 
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